terça-feira, 22 de abril de 2014

A História da minha vida.

Desde sempre fui mimada. Habituada a ter tudo o que pedia. A palavra "não" era desconhecida.
Sinto que, muitos dos erros que cometi relacionam-se com isso...
Apesar de tudo isto, tive uma "boa" infância. Atingi a adolescência e com ela chegaram novas pessoas à minha vida, entre as quais, um rapaz.
 Eu tinha decidido fazer o secundário em Santiago do Cacém, e como tal pedi transferência no ano de 2011. Conheci-o umas semanas após a escola começar. Começámos a falar e o interesse um pelo outro crescia a cada dia que passava. Após um mês, dia 9 de Novembro de 2011 começámos a namorar. O primeiro amor de ambos. Um amor louco. Indescritível. Impossível de explicar por  palavras. Porém, um amor que acabou por chegar ao fim, tal como muitos outros. O ciúme, a falta de confiança e o egoísmo arruinou-o. Durou um ano e meio. Um ano e meio que ficará para sempre no meu passado, no meu coração, bem guardado.
A dor de perder alguém que amamos é terrível. Parece que sufocamos, que perdemos o ar só de pensar que nada irá voltar. É sufucante, quase que nos "mata" por dentro. Perdi 7 kilos, andei em psicólogos. Chorei dia e noite.
Um dia, decidi erguer-me. Limpei as últimas lágrimas e tentei seguir em frente. Aliás, eu pensei que tivesse seguido em frente... superado...mas não. A cada dia que passava a revolta, a angústia, a raiva e o ódio apoderaram-se de mim. Tornei-me numa pessoa desprezível e irreconhecível. Nesse verão fumei, bebi, diverti-me e basicamente só fiz porcaria. Apelidada por normes ofensivos...Criticada por muitos, humilhada por outros tantos.
Hoje, dia 23/04/2014 aqui estou a contar-vos a minha história. Quanto ao passado? Não pode ser apagado nem repensado. Mas verdade é que a maioria das pessoas desconhecia as razões do meu comportamento e desconhecia tudo aquilo que passei..
Aprendi da pior da forma. Superei a dor da pior forma. Fiz tudo errado...
Porém, nunca é tarde demais para recomeçar.... ou será?

domingo, 15 de setembro de 2013

Confiar?


Será que conhecemos a pessoa em quem mais confiamos? Ultimamente, questiono-me sobre este assunto. Sinto que estou a fugir da verdade. A ignorar os factos, novamente.
A amizade e o apreço que tinha por ti, estão a desaparecer. É inevitável e não consigo lutar contra isso.
Já tolerei muito e já perdoei muito. No entanto, não o posso voltar a fazer.
A pessoa que vejo quando olho para ti , não é o reflexo do que és na realidade.
Como foste capaz de me abandonar quando mais precisei de TI? Como pude me enganar tanto tempo? Como pude chamar e tratar-te como uma irmã?
Só espero que quando estiveres realmente sozinha, te apercebas do que perdeste. Porém, será tarde demais.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O fim

5 de Abril de 2013, o fim. Passaram-se cinco meses desde então.
Recordo-me desse dia como se fosse hoje. O teu doce olhar, deu lugar a um olhar frio e cheio de mágoa. Distante e desconhecido. As palavras proferidas foram duras, sinceras e decisivas. O fim. As promessas foram quebradas em meros segundos. Os nossos corações foram afastados, depois de tanto tempo em sintonia. O "para sempre", sempre acabou. O inesperado aconteceu e eu perdi-te. Perdi-te para sempre.
Porém, depois de tanto tempo e entre muitas pessoas, és tu quem eu vejo. És tu e continuas a ser tu. Aliás, para mim, tu serás sempre o tal. O único que tocou no meu coração. O primeiro.
Um dia, tudo isto vai passar. E nesse dia, irei sorrir para ti num sorriso que já  não será teu. Irei olhar para ti, com um olhar que antes apenas cruzava o teu...